terça-feira, 29 de março de 2011

Subjetivar a objetividade e Objetivar a subjetividade

             
            É comum depararmos, em nosso cotidiano, com frases do tipo: Seja objetiva! Quando se almeja receber uma mensagem objetiva, externa à consciência, resultante de observação imparcial ou independente das preferências individuais. E frases do tipo: Aquele texto era muito subjetivo!Quando se quer dizer que o texto era próprio do sujeito ou a ele relativo;que pertence ao sujeito enquanto ser consciente; que é do domínio da consiência; que é próprio de um ou mais sujeitos, mas não é válido para todos;aparente;ilusório;aquilo que é subjetivo.
           A subjetividade é o mundo interno de todo e qualquer ser humano. Este mundo é composto por emoções, sentimentos e pensamentos, ou seja, é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar de cada um de nós. É através dela que nos relacionamos com outras pessoas. Já a objetividade "ao pé da letra" é o que realmente “pretendemos”, é aquilo que a consciência desperta do homem encontra primeiramente em todos os sentidos (A palavra é considerada objetiva).
            
A psicologia costuma classificar Objetividade e Subjetividade em visível ou invisível e em aspectos singulares e aspectos genéricos.

Visíveis- São as demonstrações ou representações da subjetividade que há em nós, ou seja, são o que chamamos de objetividade. Ex.: expressões, linguagem...
Invisíveis- São aqueles que não podemos ver, ou seja, são as coisas subjetivas. Ex.: Emoções, pensamentos... 
Já os aspectos fazem relações tantos com as características visíveis como com as invisíveis.

Aspectos singulares-  O que nós faz únicos, ou seja, o que nos diferem dos outros. Ex.: Nossa forma de pensar, a maneira em que nos comportamos em algum lugar ...
Aspectos genéricos- O que temos em comum, ou seja, o que nos trás semelhanças. Faz parte do grupo social onde vivemos. Ex.: O estado em que vivemos, a país, características semelhantes...

            Quando falamos na primeira postagem sobre “PAU QUE NASCE TORTO, MORRE TORTO”, enquanto debatíamos esta frase usávamos nossa subjetividade e nossa objetividade, vejam só, no momento em que éramos questionados, nossa subjetividade estava processando algo para ser objetivado atrás deste questionamento, ou seja, nossa mente processava algo a ser falado. Vejamos agora a frase:
           
Subjetivar a objetividade nada mais é do que os diversos sentidos que se dá à objetividade, a forma como cada um significa suas experiências. Quando subjetiva a objetividade envolve o conhecimento, é a forma como cada um se apropria do mundo.  Ex.: Suponhamos que 3 pessoas estejam vendo uma corda.
A 1ª pessoa associa a corda a uma rede, imagina uma bela rede sendo aramada em frente a uma bela praia; a 2ª pessoa vê a corda e imagina uma cabra, pois no sítio do avô dela a cabra é amarrada com uma corda; a 3ª pessoa vê a mesma corda e imagina-se cometendo um suicídio; pois ela viu em um filme o protagonista fazendo isso. Observe que é o mesmo objeto, porém, descrito de três formas diferente.
Objetivar a subjetividade é a materialização dos aspectos invisíveis. A subjetividade não é estática e sim “dinâmica”, quando você objetiva a subjetividade você esta expressando os aspectos internos (Emoções, sensações e etc.).Ex.: Quando um garoto muito apaixonado resolve abrir se coração para uma bela jovem, ele pega um papel, uma caneta e começa a objetivar aquilo que estava subjetivo , ou seja, escrever tudo o que ele sente por ela. Quando ela lê a carta ela estará subjetivando algo, pensando em algo, e quando ela diz: “AMEI A CARTA, MAIS SOMOS APENAS AMIGOS”. Ela objetivou o que estava subjetivo, falou o que estava pesando.
            Caros CONVERSADORES esperamos que tenham entendido um pouco sobre subjetividade e objetividade, outras conversas virão, abraços.

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